No local, o presidente da Autarquia encontrou uma situação inusitada. Um cachorro estava dormindo dentro do posto de saúde. Na sala de atendimento odontológico, a situação é catastrófica.

A parede está tomada pelo mofo, o piso está encardido e em algumas partes o revestimento da parede é crespo. De acordo com as normas da Vigilância Sanitária, todas as dependências precisam ter piso lavável, como também o teto e as paredes laváveis e de cor clara. Os materiais para o revestimento de paredes, pisos e tetos de ambientes de áreas críticas e semicríticas devem ser resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes. Os pisos devem ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob qualquer condição. As paredes precisam ser lisas, sem ranhuras ou pinturas especiais.

Outro problema encontrado é a tubulação aparente e os fios soltos. A tubulação exposta acarreta em acúmulo de poeira e outros resíduos. As instalações elétricas e hidráulicas devem ser embutidas ou protegidas por calhas ou canaletas externas para que não haja depósitos de sujidades em sua extensão.
A torneira na sala de atendimento é por comando manual, contaminando o profissional ao girar o registro do utensílio para higienizar as mãos e, posteriormente, contaminando o paciente. O acionamento de água deve ser feito por torneira com comando de pedal ou acionamento automático por meio do cotovelo, dispensando o contato de mãos com o dispositivo da torneira durante o fechamento da água.

“Uma situação lamentável na cidade.”, declara o presidente da Autarquia. Em virtude das condições encontradas na unidade, o CRO/RS vai oficiar a Prefeitura de Eldorado do Sul e o Ministério Público para que adequações sejam realizadas no posto de saúde e a população e os profissionais possam usufruir de uma estrutura digna e de qualidade.

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Melhor para a sociedade, melhor para a odontologia.